À gratidão de ser único

Intransigência ficou para trás.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Nesses momentos improváveis, inquestionáveis, involuntários que surgem coisas tão indescritíveis que são capazes de contradizer qualquer sentimento, talvez não verdadeiramente contraditório mas loucamente inconsequente, como todo querer, como todo buscar, como o que não sabemos viver e perdermos tempo em entender o que era só para ser presenciado e são nessas coisas, nesses momentos, nessa loucura que você livre insiste em me prender.

sábado, 16 de outubro de 2010

É ela

A inquietude de um sentimento irracional é descomunal, pode soar mais uma estúpida redundância mas a manifestações tão avassaladoras que entram em uma confusão do ser e estar de tal maneira que compreende e modifica tais pessoas emergida por elas, a vontade de fugir para um tal lugar que não se saiba onde, em dúvidas, questionamentos, certezas incertas na verdade não quer dizer para onde se deve ir mas com quem se quer chegar, não é para ser piegas, não é para ser clichê, eu sei, vai dizer isso quando a razão dá espaço quase totalitário ao estranho sentimento que vive silenciosamente gritando de tal maneira a felicitar, a mostrar como se golpeasse o coração que sem saber, bate estrangulado no peito cheio de vontade de gritar: É ela.

É ela que sem saber se torna causa e efeito de uma revolução involuntária capaz de rever em essência o poder incontrolável do mecanismo ensandecido e efervescente de algo a vir consolidado e construído naquele primeiro dia, basicamente no primeiro oi, que antes de ser um cumprimento escondeu seu subliminar, te aceito. A evidente beleza que mora dentro da maior das suas próprias virtudes que talvez seja ela mesma se mostra e encanta a qualquer um tornando a única escolha, a mais doce de todas, se render sem pestanejar.