À gratidão de ser único

Intransigência ficou para trás.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011


É preciso chuva para lavar e florir...

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Ao incomodo

É claro que não irei dizer tudo, não acredito que se faça necessário, talvez porque só poderia escrever um inteiro incerto, incoerente, lúdico e sonhador que sinto, penso, do que não sei o que dizer. A verdade é que não existe uma verdade, há sim uma mentirosa inverdade que construo todos os dias, que cria forças e vontade a cada pensamento impreciso seu. A confusão de um sentimento, de um querer ser não sendo ao invés de me repudiar, de uma intimidação mórbida ganha consequencias inversas ao ponto que deixa buracos a minha lucidez te criar como eu quero. Seu gosto, seu cheiro, seu olhar, sua voz, são construções minhas, não são você, mentira, são o você que eu quero, da maneira que hoje te quero.

A descontrução do seu vir a ser não é nada mais que a verdade do que já é, nesse turbilhão de incertezas, tão doces quanto o sonho mais ácido, inconstante, subjetivo e incoerente. Não poderia recriar o já está pronto, mas sei que não está pronto para mim, talvez nunca esteja, talvez isso nem exista, surpreendentemente não posso alimentar uma mentira e dizer que já acredito que exista.

Você permeia meus querer,acredito que não pode passar disso, mas quem disse que preciso de mais para poder sem culpa ter você.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

dolce notte

Existem instantes que a palavra mais propícia para descrevê-los é bestificado, é incrível a inversão temporal de um segundo conseguir viver e se construir em algo tão durável que passa a ser eterno, mas antes disso o corpo ganha uma enorme capacidade de interação e movimentação de certezas incertas, de uma construção descontinua e no próximo momento ele acompanhado já para de responder a estímulos, age, só isso, como se vivesse em estado de supernova e chegasse ao ápice da sua vontade que não é mais sua mas nossa, é estranho encontrar tanta coisa desconhecida naquela explosão, humidade gélida e vontade passar a ver tudo aquilo como seu, sentir que o impossível era tão temporário quando o desejo de renovar tais momentos atemporais, que mesmo em uma segunda vez ela é tão única e desconhecida que novamente é cativante. È estranho, seria óbvio se embriagar nesse momento, sem folga, sem tempo, se tornar um desvario, mas sem nenhuma explicação os olhos presos nela insistem brutalmente a perguntar: como fui capaz de fechar meus olhos diante dela.

Não me preocupo com um segundo momento ou oportunidade, me bastarão todos os últimos.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Nesses momentos improváveis, inquestionáveis, involuntários que surgem coisas tão indescritíveis que são capazes de contradizer qualquer sentimento, talvez não verdadeiramente contraditório mas loucamente inconsequente, como todo querer, como todo buscar, como o que não sabemos viver e perdermos tempo em entender o que era só para ser presenciado e são nessas coisas, nesses momentos, nessa loucura que você livre insiste em me prender.

sábado, 16 de outubro de 2010

É ela

A inquietude de um sentimento irracional é descomunal, pode soar mais uma estúpida redundância mas a manifestações tão avassaladoras que entram em uma confusão do ser e estar de tal maneira que compreende e modifica tais pessoas emergida por elas, a vontade de fugir para um tal lugar que não se saiba onde, em dúvidas, questionamentos, certezas incertas na verdade não quer dizer para onde se deve ir mas com quem se quer chegar, não é para ser piegas, não é para ser clichê, eu sei, vai dizer isso quando a razão dá espaço quase totalitário ao estranho sentimento que vive silenciosamente gritando de tal maneira a felicitar, a mostrar como se golpeasse o coração que sem saber, bate estrangulado no peito cheio de vontade de gritar: É ela.

É ela que sem saber se torna causa e efeito de uma revolução involuntária capaz de rever em essência o poder incontrolável do mecanismo ensandecido e efervescente de algo a vir consolidado e construído naquele primeiro dia, basicamente no primeiro oi, que antes de ser um cumprimento escondeu seu subliminar, te aceito. A evidente beleza que mora dentro da maior das suas próprias virtudes que talvez seja ela mesma se mostra e encanta a qualquer um tornando a única escolha, a mais doce de todas, se render sem pestanejar.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Maldito sentimento zombador que insiste por diversas vezes gritar dentro de mim e fazer do meu querer nada mais que um patético anseio, para que tanta dor, para que essas lágrimas, porque sentir saudades, estúpido, incoerente e indeciso sentimento que nos abraça calorosamente e com tanta frieza que não tem forma, não tem idade e não tem sexo, idiotas todos aqueles que tentaram descrevê-los e a todos aqueles que por prepotência, arrogância ou afronte o quiseram experimentá-lo, que a angustia de senti-lo não per-passe um único momento além do que deva ser sentindo, que a indecência de ousá-lo desfrutar tão puro e destrutivo momento de alegria na derrota em que somos embriagados pelo amor.
Sofro de uma estranha inquietação que não sabia que existia, passo a deixar de gostar de algumas pessoas quando começo a gostar de mim, narcisismo? Confesso que não sei, o que aprendi guardando todas aquelas mágoas, aquele cinismo, decepções, frustrações, inquietações e descobrindo a estranha e nova maneira de gostar de mim, se tornou maldita para alguns e benditas para outros hoje, sei que perdi referencias, entendi que verdade absolutas são para idiotas, que ninguém é fútil ou um grande intelectual se verdadeiramente não se fizer ser e que eu... eu não acho mais nada sobre ninguém, porque eu já não entendo mais nada que passa em mim e que vulgar os outros seria uma temeridade ao que vocês dizem que é minha inteligência.