À gratidão de ser único

Intransigência ficou para trás.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Ao incomodo

É claro que não irei dizer tudo, não acredito que se faça necessário, talvez porque só poderia escrever um inteiro incerto, incoerente, lúdico e sonhador que sinto, penso, do que não sei o que dizer. A verdade é que não existe uma verdade, há sim uma mentirosa inverdade que construo todos os dias, que cria forças e vontade a cada pensamento impreciso seu. A confusão de um sentimento, de um querer ser não sendo ao invés de me repudiar, de uma intimidação mórbida ganha consequencias inversas ao ponto que deixa buracos a minha lucidez te criar como eu quero. Seu gosto, seu cheiro, seu olhar, sua voz, são construções minhas, não são você, mentira, são o você que eu quero, da maneira que hoje te quero.

A descontrução do seu vir a ser não é nada mais que a verdade do que já é, nesse turbilhão de incertezas, tão doces quanto o sonho mais ácido, inconstante, subjetivo e incoerente. Não poderia recriar o já está pronto, mas sei que não está pronto para mim, talvez nunca esteja, talvez isso nem exista, surpreendentemente não posso alimentar uma mentira e dizer que já acredito que exista.

Você permeia meus querer,acredito que não pode passar disso, mas quem disse que preciso de mais para poder sem culpa ter você.

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