À gratidão de ser único

Intransigência ficou para trás.

sábado, 15 de maio de 2010

Bendita a falsidade que nos agrada e nos transforma em pessoas ideais, perfeitas que jamais seremos, lindos, cheirosos, calorosos, carinhosos e líricos abraços de quem mais esperamos e queremos, sombrias essas punhaladas de maneira sutil, doce e alegre que nos apresentam, enquanto isso a verdade se evidencia naquele sorriso de canto de boca como se quisesse gritar: Burra, nada mais que burra toda essa arrogância escondida atrás dessa fragilidade enganadora e leviana que construistes com esses nossos sorrisos enganosos que nada mais nós faz sentir esse nojo, desse não aguentar que temos de ti... Já perdeu o que deveria, não está mais ali não é? porque não aguentou estar aqui, você não consegui prendê-lo? não... e nem poderia talvez precise de mais, de bem mais que essa falsidade que construirmos em você, não chore, não tenha os olhos marejados, a boca e mãos trêmulas de saudade de não entender o que você nunca se deixou entender, não olhe para baixo, não cometa essa bobagem, a distancia que te colocamos não é essa que poderá ver com seus prórios olhos longe dos nossos colos...

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