À gratidão de ser único

Intransigência ficou para trás.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Lastimável essa ingratidão, prepotência, esse ar arrogante e pseudo intelectual, como foi duro, tortuoso, injusto, incoerente participar dessas escolhas cada mais mais insensatas, estúpidas, sem sentimentos e a beira da falta de nexo. Benditos sejam os amigos, os seus, os meus, os nossos e o mesmos, bondosas, coerentes, simples, sinceras, duras, fortes, compreensivas e justas palavras que saem das suas bocas, que parecem gritar me bater para que eu entenda que onde fui ninguém mais faria se não fosse um capacho, um sem idéias e qualquer um daqueles que já tinha acostumado, e que nessa vida ja tinha se contentado; o susto cada vez maior se fazia pelas portas abertas, sonhos, prazeres, promessas e desprazeres feitos e refeitos e que agora eu vejo que não eram feitos por mim mas por aprovação que não saia de mim.

Maldito mas bendito desse coração que resolveu apaixonar se, amar, cair, levantar, adoecer... ser marcado e tracejado por uma faixa preta que talvez jamais venha a sair, mas nada vai o impedir de ser grade, porém que ele não escute Cartola e leve o cinismo que sempre levamos de legado, que ele novamente sofra, ria, chore, se apaixone, se mostre fraco, forte, homem, menino, mas que ele nunca se faça mesquinho, ingrato, sujo, cego, nem intransigente, que ele seja e me faça como sempre grande, pois isso aqueles meus, seus, nossos e muito outros amigos afirmaram que é eu sou, minha cabeça não pode estar para baixo, o orgulho de ser o melhor de mim recheado de inúmeros defeitos erros, de ser burro, acabou quando pude escutar um voz doce que não tinha mando nem desmandos só a sabedoria que poucos tem.

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