À gratidão de ser único

Intransigência ficou para trás.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Santas bocas que sempre gritaram, espancaram, insistiam como um mantra tudo aquilo que já se tornava repetido, exaustivo, totalmente compreensivo e sem nenhuma margem para que minha burrice passional já não quisesse ouvisse mais, não adianta querer, subverter, mudar, transformar o que a indelicada e estúpida intransigência cega e infantil não queria ouvir, Brutos apareciam de todas as partes com a mesma repetência de fala: secos, diretos e silenciosos, queria que cada uma dessas desgraçadas bocas resolvessem gritar e mostrar, mas isso não cabe a mim, não sou amigo, colega, progenitora, cabem a vocês acabar com essa covardia, porém não se iludam, não foram vocês que diminuíram nenhuma daquelas qualidades, aquelas belezas, aqueles desentendimentos ou afloraram toda aquela ignorância cega, aquela inquietude pelo ontem, por todas essas urgências que desestimularam e emanciparam uma intransigência demente ou qualquer forma de amor vivido por uma justiça egoísta e discutível, maldita a carência que se esconde em um vampirismo lindo e sutil. Estúpida minha prepotência que tenta fugir do óbvio, não podemos ser o que não somos, cada um merece de nós o que temos de melhor ou a única coisa que sabemos dar, assim nós nos merecemos. Escrevo isso por mim e por eles.

Nenhum comentário:

Postar um comentário